Durante anos, fomos programados a acreditar que precisávamos comer a cada 3 horas para manter a energia, preservar a massa muscular e funcionar bem cognitivamente. Mas essa ideia começa a cair por terra à medida que a ciência avança, revelando algo surpreendente: ficar sem comer durante períodos estratégicos pode ser uma das formas mais eficazes de melhorar a performance física e mental.

Hoje, o jejum intermitente está a ser adotado por atletas de elite, empreendedores, biohackers e líderes visionários — não como uma moda, mas como uma ferramenta estratégica de otimização metabólica.


✅ O que acontece realmente quando fazemos jejum?

Ao contrário do que muitos pensam, jejum não é apenas “ficar sem comer”. Trata-se de ativar mecanismos biológicos potentes que promovem saúde e desempenho:


❌ Os mitos que precisamos de desconstruir

  1. “Ficar sem comer faz mal ao cérebro”
    Na verdade, o jejum aumenta o BDNF e protege os neurónios.
    Mattson et al., 2003

  2. “Perde-se músculo ao jejuar”
    Estudos mostram que, quando bem aplicado, o jejum preserva massa magra e prioriza a gordura como fonte de energia.
    Longo & Panda, 2016

  3. “O cérebro precisa de glicose constantemente”
    O cérebro funciona de forma extremamente eficiente com corpos cetónicos produzidos durante o jejum.
    Cunnane et al., 2016

  4. “O jejum é só para emagrecer”
    Errado. É uma ferramenta para melhorar energia, foco, recuperação muscular, sono e longevidade.
    Anton et al., 2018


⚠️ Os 5 erros mais comuns (e como evitá-los)

1. Treinar em jejum sem eletrólitos

(ou com os eletrólitos errados!)

A perda de sódio, magnésio e potássio pode levar a dores de cabeça, cãibras, fadiga e queda no rendimento. Usar eletrólitos com glicose, vai quebrar o jejum e a queima de gordura.

Solução: Ingerir sais minerais de forma estratégica ( em suplementos como Mitoplex).
🔬 Referência: Buono MJ et al., 2007


2. Evitar creatina durante o jejum

A creatina não contém calorias, não quebra o jejum e pode potenciar ganhos de força, recuperação e até cognição.

Solução: suplementar em jejum e no pós-treino.
🔬 Candow DG et al., 2014 – Creatina preserva músculo em défice calórico
🔬 Rawson ES & Venezia AC, 2011 – Benefícios neurológicos da creatina


3. Começar com treinos de alta intensidade sem adaptação

O metabolismo precisa de tempo para se adaptar a usar gordura como principal fonte de energia.

Solução: Medir a cetose antes do treino para compreender melhor a adaptação e suplementar com cetonas exógenas e mct oil.🔬 Stannard SR & Thompson MW, 2008


4. Tipo de treino desalinhado com o estado metabólico

Treinos explosivos (HIIT) exigem mais energia e podem ser prejudicados se forem feitos quando a cetose está em níveis baixos. 

Solução: Cardio e força moderada → jejum | HIIT → com suplementação de cetonas.
🔬 Burke LM et al., 2017 – Estratégias de treino com baixo glicogénio


5. Quebrar o jejum com refeições ricas em hidratos de absorção rápida

Isso provoca picos de insulina, fome reativa e perda de estabilidade glicémica.

Solução: Refeições com proteína, vegetais e boas gorduras.
🔬 Patterson RE et al., 2015


🚀 O futuro da performance é cíclico, não constante

Vivemos numa era de excesso: mais estímulos, mais refeições, mais produtos. Mas a verdadeira inovação está no menos com intenção: menos refeições, mais inteligência biológica.

Com a evolução de tecnologias como CGMs (monitorização contínua de glicose), wearables e nutrição personalizada, o jejum torna-se preciso, mensurável e escalável.


🎯 O jejum é uma tecnologia ancestral com aplicação moderna

Não é privação. É gestão energética inteligente. É uma ferramenta de auto-regulação para quem quer:

  • Tomar decisões com clareza

  • Maximizar foco e desempenho

  • Melhorar composição corporal

  • Reduzir inflamação e riscos metabólicos

  • Aumentar longevidade funcional


📩 Queres aplicar o jejum à tua performance?

Temos protocolos validados com base científica e aplicação prática para treinar, trabalhar e viver em estado de alto rendimento, com ferramentas validadas pelo The Applied Science & Performance Institute 

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